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Análise Ergonômica do Trabalho: Quais são as 5 etapas?

30/09/2025

A saúde ocupacional e a segurança no trabalho são fundamentais para o bem-estar dos colaboradores e o sucesso das empresas. No Brasil, entre 2016 e 2020, aproximadamente 66 % das análises de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho tiveram fatores causais ergonômicos identificados — e dessas, quase 2 mil casos foram fatais. Além disso, em 2021, foram registradas mais de 600 mil notificações formais de acidentes de trabalho, um crescimento de cerca de 37% em relação a 2020. Esses números evidenciam que a ergonomia não é apenas um detalhe de conforto, mas um componente crítico da prevenção de riscos e promoção da produtividade. 

Neste artigo,  vamos abordar as cinco etapas essenciais para a realização de uma Análise Ergonômica do Trabalho e como esse procedimento pode melhorar a qualidade de vida dos seus colaboradores e aumentar a saúde ocupacional da sua empresa. Boa leitura!

 

O caminho para um ambiente de trabalho mais saudável

 

A competitividade no mercado de trabalho está cada vez mais acirrada. As empresas que compreendem que a produtividade e o bem-estar de seus colaboradores são fatores importantes para o sucesso, apresentam os melhores resultados. É nesse contexto que a análise ergonômica do trabalho se destaca como uma ferramenta indispensável para garantir que as condições laborais sejam otimizadas em prol da saúde e do desempenho dos colaboradores. 

Entre 2018 e 2023, foram registrados 46.307 casos de LER/DORT no Brasil. Houve pico de notificações em 2023, que representou cerca de 25,83 % dos casos desse período. Ao adaptar o ambiente de trabalho às necessidades humanas, a Ergonomia reduz o risco de lesões e doenças ocupacionais e contribui para um aumento na produtividade e na satisfação dos colaboradores. 

A seguir, você conhecerá quais são as cinco etapas da análise ergonômica do trabalho, e como a sua implementação pode ser um diferencial para as empresas que buscam criar um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

 

Etapa 1: Identificação das condições de trabalho

 

O primeiro passo na análise ergonômica do trabalho é identificar as condições de trabalho atuais. Isso inclui a observação detalhada dos postos de trabalho, a coleta de informações sobre as tarefas realizadas e o ambiente em que são executadas. É importante registrar aspectos como a disposição dos móveis, equipamentos, ferramentas e o fluxo de trabalho. Além disso, é fundamental ouvir os colaboradores para obter informações sobre desconfortos, dores e problemas relacionados à ergonomia.

 

Etapa 2: Avaliação dos riscos ergonômicos

 

Após a identificação das condições de trabalho, é necessário realizar uma avaliação dos riscos ergonômicos. Isso envolve a análise das atividades laborais para identificar fatores que possam causar lesões musculoesqueléticas, fadiga, estresse, entre outros problemas. A partir dessa análise, é possível classificar os riscos e priorizar as ações a serem tomadas.

 

Etapa 3: Proposição de medidas de prevenção e melhoria

 

Com os riscos ergonômicos identificados, é hora de propor medidas de prevenção e melhoria. Isso inclui a adaptação dos postos de trabalho, a introdução de equipamentos mais ergonômicos, a implementação de treinamentos e a reorganização das tarefas, sempre visando a minimização dos riscos identificados na etapa anterior.

 

Etapa 4: Implementação das mudanças

 

Uma vez que as medidas de prevenção e melhoria tenham sido definidas, é hora de implementá-las. É importante que a empresa e os colaboradores trabalhem em conjunto para garantir que as mudanças sejam efetivas e que todos compreendam a importância da ergonomia no ambiente de trabalho.

 

Etapa 5: Acompanhamento e avaliação contínua

 

A última etapa da análise ergonômica do trabalho é o acompanhamento e a avaliação contínua. As condições de trabalho não são estáticas, e é fundamental monitorar constantemente os resultados das mudanças implementadas. Isso permite ajustes e melhorias adicionais, garantindo que o ambiente de trabalho permaneça ergonômico e seguro ao longo do tempo.

 

Invista em Ergonomia

 

Seguindo as cinco etapas mencionadas acima, as empresas podem identificar e mitigar os riscos ergonômicos, melhorando a qualidade de vida dos colaboradores e aumentando a produtividade. Ao investir em ergonomia, a empresa demonstra visão estratégica e compromisso humano. Essa decisão contribui para a queda das estatísticas de afastamentos e doenças ocupacionais - e impulsiona uma cultura preventiva que protege vidas e fortalece negócios. Não é apenas uma obrigação. É assumir um papel ativo na construção de ambientes laborais mais sustentáveis, onde a produtividade e o bem-estar caminham lado a lado.

 

Conte com a Meta e invista na ergonomia da sua empresa!

 

Se a sua empresa busca aprimorar as condições de trabalho e se preocupa com a saúde ocupacional de seus colaboradores, não hesite em contar conosco!  

Nós temos uma equipe altamente qualificada e especializada em gestão de ergonomia,  pronta para te auxiliar na realização da Análise Ergonômica do Trabalho e na implementação das medidas necessárias para conquistar um ambiente de trabalho mais seguro e saudável. A saúde e a produtividade de sua equipe são investimentos valiosos no sucesso de seu negócio. 

Para saber mais, acesse nosso site ou fique à vontade para entrar em contato com a nossa equipe de especialistas. 

Esperamos ter te ajudado com este conteúdo. Continue nos acompanhando para ficar por dentro de todas as novidades.

 

Em resumo

O que é a Análise Ergonômica do Trabalho (AET)?

A AET é um processo estruturado que avalia as condições de trabalho, identifica riscos ergonômicos e propõe melhorias para reduzir lesões, aumentar a segurança e elevar a produtividade da empresa.

Quais são as 5 etapas da AET?

- Identificação das condições de trabalho

- Avaliação dos riscos ergonômicos

- Proposição de medidas de prevenção e melhoria

- Implementação das mudanças

- Acompanhamento e avaliação contínua

Por que investir em ergonomia?

Porque a ergonomia contribui para diminuir os altos índices de afastamentos e doenças ocupacionais no Brasil, aumenta o bem-estar dos colaboradores e fortalece os resultados do seu negócio.

 

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