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No dia 21 de março é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down. A data foi escolhida, pois faz referências às três cópias do cromossomo 21 - 21/3 - uma característica dessa condição genética. O objetivo dessa campanha é melhorar a qualidade de vida de pessoas com Síndrome de Down, e está no calendário oficial da Organização das Nações Unidas desde 2011. 

A importância dessa data na sociedade

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que existem mais de 300 mil pessoas com Síndrome de Down no Brasil e, mesmo assim, existe uma grande dificuldade quanto à inclusão dessas pessoas na sociedade. Quanto mais conhecimento a população tiver sobre esse assunto, mais eficiente a luta pela garantia dos direitos será. A conscientização ajuda no processo de adoção de medidas que podem promover a inclusão de pessoas com Síndrome de Down nas escolas, faculdades, mercado de trabalho e sociedade. 

Como a Síndrome de Down é diagnosticada?

O diagnóstico é feito ainda na gestação. Durante esse período, é possível fazer testes para diagnosticar a condição. Porém, exames como Translucência Nucal, Cordocentese e Amniocentese não são obrigatórios para todas as mulheres, mas é recomendado quando a mãe tem mais de 35 anos ou possui a Síndrome de Down. 

A grande maioria dos testes envolvem exames de sangue e ultrassonografias. Ao analisar o sangue da mãe, é possível identificar algumas substâncias e estimar a probabilidade de existir a presença da falha genética. Além de serem feitos exames de sangue e ultrassom, a síndrome também pode ser identificada após o nascimento, ao observar traços físicos comuns em pessoas com essa condição genética.

Como apoiar uma pessoa com Síndrome de Down? 

As pessoas portadoras podem levar uma vida normal e exercer atividades comuns, como se relacionar, ter filhos, ir à escola e trabalhar. Se você convive com alguém portador, é importante estar atento aos principais sinais de doenças mentais, como mudanças de humor, comportamento, alterações no apetite e sono, irritabilidades, entre outros. 

Segundo a National Down Syndrome Society, mais da metade das pessoas com a síndrome possuem problemas de saúde mental, crianças mais velhas, jovens adultos e adolescentes tendem a ter depressão, ansiedade, problemas em desenvolver habilidades sociais e cognitivas. Por isso, a importância da saúde mental e dos cuidados que devem ser tomados para que ela seja conservada é de extrema importância. Caso perceba alguma anormalidade, procure ajuda profissional. 

É necessário lembrarmos que a Síndrome de Down não é uma doença, e sim, uma condição genética. 

É imprescindível que bebês e crianças com essa condição sejam acompanhados desde muito cedo com exames diversos para diagnosticar o quanto antes quaisquer anormalidades cardiovasculares, gastrointestinais, endócrinas, auditivas e visuais que são comuns em pessoas acometidas a essa condição, para que possam levar uma vida normal e saudável.