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Dia Internacional da Mulher: a história e os fatos sobre a data

07/03/2022

O dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, traz consigo momentos históricos muito importantes e, diferente de outras datas, esse dia não foi criado com nenhum cunho comercial, mas sim como uma homenagem às mulheres, suas lutas e conquistas diárias. Diante deste panorama, iremos conseguir compreender melhor a importância da data e a sua relevância histórica no contexto mundial.

A ORIGEM

A origem desta data tem algumas explicações históricas, muitas pessoas consideram o incêndio ocorrido em uma fábrica têxtil de Nova York, em 25 de março de 1911, onde cerca de 130 operárias morreram carbonizadas, como o início do movimento, pois trouxe à tona as más condições enfrentadas por mulheres na época. Após o ocorrido, a legislação de segurança para incêndios foi reformulada e as leis trabalhistas foram revisadas, tornando-se uma das primeiras conquistas femininas na sociedade. 

Porém, há registros de episódios anteriores de reivindicações das mulheres para uma sociedade mais justa, digna e correta. Como, por exemplo, o dia 8 de março de 1917, na Rússia, onde cerca de 90 mil mulheres se reuniram em um protesto reivindicando melhores condições de trabalho, a luta contra a fome e a Primeira Guerra Mundial, evento que ficou conhecido como “Pão e Paz”. 

O fato é que, a partir destes acontecimentos, começou a ser pensado na criação de um dia dedicado a elas, pois alguns movimentos já adotavam o dia 8 de março como o Dia das Mulheres. Mas, somente em 1975, a data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e, desde então, traz importantes assuntos à tona.

LEI MARIA DA PENHA

No Brasil, a Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, criou normas de proteção à mulher contra a violência doméstica e é considerada uma grande conquista na luta das mulheres brasileiras. Outro fato importante é que o nome dado à lei é uma homenagem à farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu violência doméstica do marido por anos e lutou bravamente para que ele fosse punido e viesse a ser condenado. Atualmente, ela é líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres.

A LUTA CONTINUA!

Em todo o mundo a data é marcada por inúmeros protestos e marchas de mulheres e em alguns lugares já é considerado feriado nacional, como, por exemplo, na Rússia. Entretanto, mesmo com todas as dificuldades apresentadas e enfrentadas pelas mulheres, a evolução sobre este assunto ainda é muito pequena. Diariamente, encontramos inúmeros casos de desigualdade salarial, violência contra a mulher, desrespeito, preconceito e atitudes machistas por parte da sociedade. É válido ressaltar que os direitos reivindicados por elas são básicos e importantes para a evolução da nossa sociedade como um todo.

O POSICIONAMENTO DAS EMPRESAS

Mas qual o papel das empresas neste cenário? Como elas podem contribuir com a luta das mulheres? Algumas ações podem e devem ser tomadas para a construção de um mercado de trabalho mais equilibrado e igualitário. Como, por exemplo, a contratação de um número maior de mulheres em cargos de liderança, a criação de um fórum e realizações de campanhas que assegurem e mostrem seus direitos, debate com os colaboradores da empresa como forma de conscientizar sobre o assunto, tornar o ambiente de trabalho mais receptivo para elas, entre outras inúmeras atitudes para um local de trabalho mais justo e consciente dos direitos e conquistas femininas. 

MULHERES NO TOPO

Para finalizar, que tal refletir sobre o assunto e conhecer três mulheres que revolucionaram o mundo da ciência e merecem a nossa lembrança e admiração ainda nos dias de hoje? Confira fatos históricos importantes e que não devem ser esquecidos.

Florence Nightingale (1820 - 1910)

A enfermeira do século 19 revolucionou a forma de cuidados dos soldados feridos na Guerra e salvou diversas vidas.

Rosalind Franklin (1920 - 1958)

A biofísica britânica participou da descoberta da estrutura e composição do DNA, porém, não ganhou os créditos pela conquista.

Sônia Guimarães (1957)

Foi a primeira mulher negra doutora em física do Brasil e também a primeira a ocupar uma cadeira como professora de física no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica).

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